Aprenda como Young Guru cria para Jay Z: uma introdução à gravação de áudio
Young Guru, Grammy-Nominated, Legendary Audio Engineer
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Aulas neste curso
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1.
Trailer
1:11
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2.
Compreendendo a física do áudio
3:25
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3.
Compreendendo a física do áudio (continuação)
4:50
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4.
Escolhendo um microfone
7:34
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5.
Configurando seu espaço de gravação
3:05
-
6.
Configurando uma sessão
5:10
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7.
Gravando vocais de rap
5:02
-
8.
Gravando um vocal
7:44
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9.
Finalizando a gravação
6:04
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- Nível iniciante
- Nível intermediário
- Nível avançado
- Todos os níveis
Gerado pela comunidade
O nível é determinado pela opinião da maioria dos estudantes que avaliaram este curso. Mostramos a recomendação do professor até que sejam coletadas as respostas de pelo menos 5 estudantes.
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14
Projetos
Sobre este curso
Desde que o fonoautógrafo de Berliner apresentou ao mundo o conceito de uma faixa de áudio reproduzível, as pessoas se apaixonaram pelo som gravado. Nos séculos seguintes, a inovação tecnológica e a habilidade do estúdio tornaram o processo muito mais complexo, mas existem vários princípios básicos de gravação que ainda se aplicam. A gravação de áudio, o processo de reprodução do som ao vivo, será sempre uma prática celebrada, pois nos permite contar histórias, compartilhar ideias e preservar nossas vozes entre os países e por várias gerações.
Tive a sorte de gravar uma variedade diversificada de artistas essenciais da música, de Jay Z a Beyoncé e Eminem, por isso, aprendi quais técnicas de gravação funcionam melhor com as várias texturas auditivas. Com base na minha experiência e lições pessoais, vou ensinar as ferramentas necessárias para adicionar um toque profissional às suas gravações de áudio.
O que você vai aprender
Criei este curso na Skillshare para ajudar melhor você a dar vida às suas gravações com os efeitos que deseja, independentemente do preço do seu equipamento. Tudo isso será apresentado por meio de vídeos exclusivos e orientação escrita. Abordaremos:
- Compreendendo a física do áudio. Esta unidade vai tratar da ciência do som e como ele reage de acordo com o ambiente.
- Selecionando um espaço de gravação. Esta unidade mostra como selecionar o espaço adequado para sua gravação e como otimizá-lo corretamente para obter o efeito desejado.
- Posicionando Microfones, instrumentos e vozes. Esta unidade explica como cada tomada é afetada dependendo da localização do microfone em relação à fonte de áudio e ao espaço de gravação.
- Monitorando os níveis. Esta unidade vai explicar como garantir que sua gravação seja limpa (ou confusa, se esse for o efeito desejado) e dentro de um intervalo dinâmico aceitável.
- Fazendo ajustes e tomadas múltiplas. Esta unidade ensina como alterar as variáveis de gravação (posicionamento do microfone, ajustes do espaço de gravação, complementos do microfone, complementos dos instrumentos) para criar várias faixas que venham a ser sobrepostas para completar todo o projeto do áudio.
- Dando o acabamento. Como rotular corretamente cada tomada, como organizar cada faixa e para quem enviar tudo depois da conclusão da gravação.
O que você vai fazer
Seu projeto de curso será uma gravação de seu próprio arquivo de áudio usando os princípios que discutimos.
Conheça seu professor
Throughout his illustrious, decorated career, Gimel “Young Guru” Keaton has resoundingly earned his reputation as one of the most renowned recording and mixing engineers in music today , having worked with artists such as Jay-Z, Beyonce, Rick Ross, Drake, T.I., and Eminem. Wisened after years of successful endeavors (multi-platinum albums, and multiple Grammy nods) Young Guru has recently been working tirelessly to elevate the discourse of audio engineering philosophy, science and technology, emerging onto the college lecture circuit as one of the subject’s most distinguished and dignified speakers, and further proving why he is one of audio’s most important minds and essential voices. Traveling the country, Guru’s intellect and el... Visualizar o perfil completo
Projeto prático de curso
Grave sua própria faixa de áudio de qualidade profissional
Compreendendo a física do áudio
- O que é o som?
O que é o som?
- Som é um deslocamento das moléculas de ar. É uma vibração que se propaga como uma onda mecânica de pressão e deslocamento, através de algum meio (como ar ou água). Às vezes, o som se refere apenas às vibrações com frequências que estão dentro da faixa de audição dos seres humanos.
- Um transdutor é algo que transforma uma forma de energia em outra. Para este curso, os transdutores importantes são o tímpano humano e os microfones.
- Quando uma diferença no nível da pressão sonora (SPL, Sound Pressure Level) atinge um transdutor, ela é convertida em energia, entendida pelo receptor como “som”. Para o tímpano, o receptor é o cérebro; para um microfone, o receptor é a mídia de gravação (fita magnética, sinal digital etc.)
- O que é frequência?
O que é frequência?
- O som se propaga como ondas de vibração de pressão e deslocamento, no ar ou em outras substâncias. Essas ondas se movem na mesma velocidade do som (344 metros/segundo), mas têm comprimentos de onda diferentes (a distância de pico a pico ou vale a vale em uma onda). Medimos quantos comprimentos de onda passam em um segundo por um termo chamado frequência, que medimos em Hertz (Hz).
- A frequência de uma onda sonora é a propriedade do som que determina o tom. Quanto maior o comprimento de onda de uma onda sonora, menor frequência (Hz) e menor o tom produzido. Quanto menor o comprimento de onda, maior a frequência (Hz) e maior o tom.
- As frequências que o ouvido pode perceber são limitadas a uma faixa específica. A faixa de frequências audíveis para os humanos está entre cerca de 20 Hz e 20.000 Hz (20 kHz), embora o limite de alta frequência normalmente diminua com a idade.
- Outras espécies animais têm diferentes alcances auditivos. Por exemplo, algumas raças de cães podem perceber vibrações de até 60.000 Hz.
Descrições de frequências
16 Hz a 31 Hz — O limiar humano de audição e as notas mais baixas do pedal de um órgão de tubos.
32 Hz a 512 Hz — Frequências rítmicas, onde se situam as notas graves inferiores e superiores.
512 Hz a 2048 Hz — Define a inteligibilidade da fala humana, dá uma qualidade metálica, ou semelhante a uma corneta, ao som.
2048 Hz a 8192 Hz — Dá presença à fala, onde estão os sons labiais fricativos.
8192 Hz a 16384 Hz — Brilho, os sons dos sinos, o toque dos címbalos e a sibilância na fala.
- O som se propaga como ondas de vibração de pressão e deslocamento, no ar ou em outras substâncias. Essas ondas se movem na mesma velocidade do som (344 metros/segundo), mas têm comprimentos de onda diferentes (a distância de pico a pico ou vale a vale em uma onda). Medimos quantos comprimentos de onda passam em um segundo por um termo chamado frequência, que medimos em Hertz (Hz).
- O que é intervalo dinâmico?
- As frequências médias são as mais desafiadoras para os gravadores, porque quase todos os instrumentos e vocais gravados ocorrem nesse intervalo.
- Intervalo Dinâmico é a razão entre a amplitude das ondas de frequência mais alta na peça sendo gravada em relação à amplitude das ondas de frequência mais baixa. Profissionais de gravação precisam limitar o intervalo dinâmico tanto quanto possível, de modo a dar mais vida às ondas intermediárias.
- O intervalo dinâmico da audição humana é de aproximadamente 140 dB. O intervalo dinâmico da música normalmente ouvida em uma sala de concertos não excede a 80 dB, e a fala humana, em geral, é ouvida num intervalo de aproximadamente 40 dB.
- O intervalo dinâmico também variará com base nos limites da razão do dispositivo de gravação (transdutor), pois um dispositivo de gravação com dither adequado pode gravar sinais bem abaixo do Valor Eficaz (RMS, Root Mean Square) da amplitude do ruído (ruído de fundo).
- As frequências médias são as mais desafiadoras para os gravadores, porque quase todos os instrumentos e vocais gravados ocorrem nesse intervalo.
- Compreendendo a acústica
- Acústica compreende as propriedades ou qualidades de uma sala ou estrutura que afetam as ondas sonoras sendo executadas ou gravadas.
- As superfícies duras tendem a refletir os sons e as superfícies macias tendem a absorvê-los. Ao decidir sobre a melhor sala para gravar, você deve considerar a acústica e como as ondas sonoras produzidas serão afetadas pelas superfícies no espaço circundante.
- Ondas estacionárias são aquelas que saltam entre duas ou mais superfícies e, consequentemente, acabam distorcendo certas frequências em outras ondas sonoras, conforme entram no transdutor. Por exemplo, a área entre duas paredes planas e perfeitamente paralelas ressoam em certas frequências que interferem diretamente entre si, criando uma resposta de frequência plana.
- As ondas estacionárias são criadas quando a distância entre as paredes é um múltiplo do comprimento de onda de uma onda sonora, consequentemente reforçando essa onda.
- As ondas estacionárias podem ser produzidas quando as ondas saltam entre todas as superfícies em uma sala fechada (paredes, piso, teto, objetos adicionais).
- Resposta de frequência é como a sala ou o equipamento afeta o som. Na hora de gravar, você quer ter certeza de que a resposta de frequência da sala está alinhada com o tipo de som que você pretende gravar. Quanto mais silencioso o espaço, mais você pode controlar a resposta de frequência.
- Reverberação é o tempo que leva para uma onda sonora refletir em uma superfície e retornar ao transdutor. Quanto maior a sala, mais tempo leva para o som retornar.
- Fase é a relação progressiva entre duas formas de onda. A fase denota o ponto particular no ciclo de uma forma de onda, medida como um ângulo, em graus. Normalmente, não é uma característica audível em uma única onda (mas pode ser quando se usa ondas de frequência muito baixa como controles em síntese). É um fator muito importante na interação de uma onda com outra, seja acústica ou eletronicamente.
- Decibel é como medimos a intensidade audível de um som. Expressa a razão entre o limite de audição (intensidade) e a pressão sonora (potência) sendo produzida em um determinado momento. O ouvido humano tem um grande intervalo dinâmico na percepção de áudio. A razão entre a intensidade do som que causa danos permanentes durante uma exposição curta e o som mais silencioso que o ouvido pode perceber é maior ou igual a 1 trilhão.
- Acústica compreende as propriedades ou qualidades de uma sala ou estrutura que afetam as ondas sonoras sendo executadas ou gravadas.
Selecionando um microfone e configurando seu espaço
- Compreendendo o que é nível de pressão sonora
- O nível de pressão sonora (SPL) é uma medida logarítmica da pressão sonora efetiva de um som em relação a um valor de referência. Ele é medido em decibéis (dB) acima de um nível de referência padrão. A pressão sonora de referência padrão no ar ou em outros gases é de 20 µPa, sendo geralmente considerada o limiar da audição humana (a 1 kHz).
- O SPL pode determinar diretamente o tipo de microfone que você escolhe usar para a gravação.
- Tipos de microfones
- Microfone dinâmico — lida com um nível mais alto de SPL (nível de pressão sonora). Quanto maior o SPL, maior o volume do som. Ótimo para vocais, bateria ou qualquer outro instrumento com capacidade de um alto SPL.
- Os microfones condensadores possuem um SPL mais baixo. Existem duas placas, uma estacionária e outra móvel, o que permite diferentes configurações ou padrões polares. No microfone condensador, o diafragma atua como uma das placas de um capacitor, e as vibrações produzem mudanças na distância entre as placas.
- O microfone de tubo é um microfone capacitor usando um circuito de válvulas no pré-amplificador. Os microfones de tubo permitem um som mais quente e são tipicamente melhores para cantores.
- Microfone dinâmico — lida com um nível mais alto de SPL (nível de pressão sonora). Quanto maior o SPL, maior o volume do som. Ótimo para vocais, bateria ou qualquer outro instrumento com capacidade de um alto SPL.
- Configurações de padrão polar
- Figura 8 — Os microfones da “Figura 8”, ou bidirecionais, recebem som igualmente na parte frontal e traseira do elemento. A maioria dos microfones de fita é desse padrão. Em princípio, eles não respondem à pressão sonora, somente à mudança de pressão entre a parte da frente e a parte de trás. O som que chega pela lateral atinge a frente e o verso simultaneamente, não causando diferença de pressão, e não havendo, portanto, a sensibilidade ao som nessa direção.
- Omnidirecional — a resposta de um microfone omnidirecional (ou não direcional) é geralmente considerada uma esfera perfeita em três dimensões. Na prática, não ocorre bem assim. Tal como acontece com os microfones direcionais, o padrão polar para um microfone “omnidirecional” depende da frequência.
- Unidirecional — um microfone unidirecional é sensível a sons de apenas uma direção.
- Cardioide — é o microfone unidirecional mais comum, e é assim chamado porque o seu padrão de sensibilidade é uma cardioide. A família dos microfones cardioides é comumente usada para vocais ou fala, pois são bons em rejeitar os sons de outras direções. Em três dimensões, a cardioide tem a forma de uma maçã centrada em torno do microfone, que seria o “talo” da maçã. A resposta cardioide reduz a captação lateral e traseira, ajudando a evitar o retorno dos monitores.
Como os microfones transdutores de gradiente de pressão são direcionais, colocá-los muito próximos da fonte sonora (alguns centímetros) resulta em um reforço dos graves. Isso é conhecido como efeito de proximidade.
- Figura 8 — Os microfones da “Figura 8”, ou bidirecionais, recebem som igualmente na parte frontal e traseira do elemento. A maioria dos microfones de fita é desse padrão. Em princípio, eles não respondem à pressão sonora, somente à mudança de pressão entre a parte da frente e a parte de trás. O som que chega pela lateral atinge a frente e o verso simultaneamente, não causando diferença de pressão, e não havendo, portanto, a sensibilidade ao som nessa direção.
- Compreendendo o que é Phantom Power
- Phantom Power, no contexto de equipamentos profissionais de áudio, é um método de transmissão de energia elétrica CC pelos cabos de microfone, para alimentar microfones que contêm circuitos eletrônicos ativos. É mais conhecido como uma fonte de energia conveniente para microfones condensadores, embora muitas caixas diretas ativas também a usem. Similarmente, a técnica é usada em outras aplicações, onde a fonte de alimentação e a comunicação do sinal ocorrem nos mesmos fios.
- As fontes de alimentação Phantom Power são muitas vezes incorporadas a mesas de mixagem, pré-amplificadores de microfone e equipamentos similares. Além de alimentar o circuito de um microfone, os microfones condensadores tradicionais também usam a Phantom Power para polarizar o elemento transdutor do microfone.
- Phantom Power, no contexto de equipamentos profissionais de áudio, é um método de transmissão de energia elétrica CC pelos cabos de microfone, para alimentar microfones que contêm circuitos eletrônicos ativos. É mais conhecido como uma fonte de energia conveniente para microfones condensadores, embora muitas caixas diretas ativas também a usem. Similarmente, a técnica é usada em outras aplicações, onde a fonte de alimentação e a comunicação do sinal ocorrem nos mesmos fios.
- Elimine as ondas estacionárias
- Para criar uma resposta de frequência plana na sala em que está gravando, é importante eliminar todas as paredes paralelas.
- As ondas estacionárias em salas podem fazer com que certas frequências ressonantes sejam indevidamente reforçadas (nós) ou desapareçam completamente (antinós). Por essa razão, é sempre uma boa ideia ouvir seu trabalho de alguns pontos diferentes do estúdio, para eliminar o potencial de ondas estacionárias.
- Podemos eliminar as ondas estacionárias garantindo que a sala não tenha paredes paralelas. E também podemos usar gobos, espuma ou outros materiais para eliminar as ondas estacionárias por refletir o sinal em todo o seu espaço de gravação.
- Para criar uma resposta de frequência plana na sala em que está gravando, é importante eliminar todas as paredes paralelas.
- Controlando o nível do fone de ouvido
- O nível do fone de ouvido deve ser alto o suficiente para que o artista ouça a música, mas também baixo para não vazar para o microfone durante a gravação.
Configurando uma sessão
- Ajustando os níveis
- Ouça sua faixa para ter certeza de que você tem um headroom apropriado para sua sessão. “Headroom” é a quantidade que as capacidades de manipulação de sinal de um sistema de áudio excedem um nível projetado, conhecido como nível máximo permitido. O headroom pode ser considerado como uma zona de segurança, que permite que os picos de áudio transitórios excedam o PML (Permitted Maximum Level, Nível Máximo Permitido) sem exceder as capacidades de sinal de um sistema de áudio. O objetivo é impedir que a faixa de áudio entre no vermelho ou no “pico”.
- Se faixa estiver no pico, não há espaço para o artista colocar seus vocais em cima, o que pode levar a uma mixagem ruim.
- Ouça sua faixa para ter certeza de que você tem um headroom apropriado para sua sessão. “Headroom” é a quantidade que as capacidades de manipulação de sinal de um sistema de áudio excedem um nível projetado, conhecido como nível máximo permitido. O headroom pode ser considerado como uma zona de segurança, que permite que os picos de áudio transitórios excedam o PML (Permitted Maximum Level, Nível Máximo Permitido) sem exceder as capacidades de sinal de um sistema de áudio. O objetivo é impedir que a faixa de áudio entre no vermelho ou no “pico”.
- Configurando faixas auxiliares
1. Faixas auxiliares são faixas que você pode enviar para um bus.
2. Dentro da sua DAW (estação de trabalho de áudio digital) há um sistema de bussing (você pode nomeá-los como quiser, ou seja, Bus 1, Bus 2, Bus 3 etc.). Isso permite que você direcione vários canais para um bus, que serve basicamente como uma portadora de um efeito (veja a próxima seção). O uso do sistema de bussing economiza energia DSP (em comparação com a aplicação de efeitos separados em cada faixa).
3. Crie três faixas auxiliares estéreo. Em seguida, atribua as entradas de bus para cada faixa. Agora, configure sua sessão, para que todas as faixas gravadas vão para esses buses.
- Adicionando efeitos
1. Efeitos são mudanças que você pode adicionar à faixa após a gravação, por meio do sistema de bussing da última seção. Exemplos de efeitos são reverberação e delay.
2. Por que usar delay ou reverberação? Provavelmente depende da preferência do cantor ou cantora. Dependendo de seus métodos e técnica, alguns vocalistas gostam de se ouvir com algum efeito sonoro, porque eles acham que isso os ajuda a pronunciar as notas ou a incorporar melhor o estilo de todas as faixas.
3. Por causa do nosso sistema de bussing, você não precisa usar efeitos em cada faixa separadamente. Você pode criar um efeito e encaminhá-lo pelo bus para as faixas auxiliares que deseja que também o tenham.
4. Tente adicionar vários efeitos a esses canais auxiliares. Escolhi duas reverberações e um delay. Você pode personalizar o seu como quiser, mas tente sentir os dois e observe as mudanças audíveis que cada efeito tem.
- Nomeando seus canais de áudio
1. Antes mesmo de começar a gravar, lembre-se que é uma boa prática nomear cada canal para manter tudo organizado.
2. Ao dar um nome a uma faixa, ele será incorporado ao arquivo de áudio bruto, o que também ajudará aqueles que podem trabalhar nas faixas gravadas mais tarde (como o engenheiro de mixagem ou o engenheiro de masterização).
3. Também recomendo nomear seus canais de efeito para ficar mais fácil de achá-los, conforme você grava mais trilhas que deseja enviar via bus. Além disso, fica mais fácil diferenciá-los dos canais de áudio.
- Selecionando um pré-amplificador
- Um pré-amplificador de microfone prepara o sinal do microfone para ser processado por outro equipamento. Frequentemente, os sinais do microfone são muito fracos para serem transmitidos para unidades como consoles de mixagem e dispositivos de gravação com qualidade adequada. Os pré-amplificadores aumentam o sinal do microfone para o nível de linha (ou seja, o nível de intensidade de sinal exigido por esses dispositivos), fornecendo um ganho estável e impedindo ruídos induzidos que, de outra forma, distorceriam o sinal.
- A tensão de saída em um microfone dinâmico pode ser muito baixa, tipicamente na faixa de 1 a 100 microvolts. Um pré-amplificador de microfone aumenta esse nível em até 70 dB, para um valor de até 10 volts. Esse sinal mais forte é usado para conduzir circuitos de equalização em um mixer de áudio, para gerar efeitos de áudio externos e juntar outros sinais para criar uma mixagem, seja para uma gravação ou som ao vivo.
- Um pré-amplificador de microfone também afeta a qualidade do som de uma mixagem de áudio. Um pré-amplificador pode carregar o microfone com baixa impedância, forçando o microfone a trabalhar mais e assim alterar a qualidade do tom. Um pré-amplificador pode criar uma coloração por adicionar uma característica diferente dos pré-amplificadores integrados ao mixer de áudio. Alguns microfones devem ser usados em conjunto com um pré-amplificador para funcionar corretamente (por exemplo, microfones condensadores).
- Você deve escolher um pré-amplificador que melhor se adapte ao tipo de vocal que você estiver gravando. O pré-amplificador que você usa para uma vocalização com várias harmonias e vocais empilhados pode diferir de uma interpretação artística de hip-hop ou até mesmo de um instrumento ao vivo.
- Um pré-amplificador de microfone prepara o sinal do microfone para ser processado por outro equipamento. Frequentemente, os sinais do microfone são muito fracos para serem transmitidos para unidades como consoles de mixagem e dispositivos de gravação com qualidade adequada. Os pré-amplificadores aumentam o sinal do microfone para o nível de linha (ou seja, o nível de intensidade de sinal exigido por esses dispositivos), fornecendo um ganho estável e impedindo ruídos induzidos que, de outra forma, distorceriam o sinal.
- Selecionando o compressor adequado
- Observe os níveis de forma de onda em seu sequenciador e veja quanta variação existe. Se houver uma grande flutuação de nível, talvez seja necessário adicionar alguma compressão durante a gravação, mas nunca adicione mais do que o necessário, pois não será possível removê-la depois de adicionada.
- Use um ataque rápido e um tempo de liberação de cerca de um quarto de segundo ou o modo automático, se o compressor do seu pré-amplificador possuir um. Se você não tiver um compressor em seu pré-amplificador, grave sem processamento e use um compressor de software ao mixar.
- Compressão excessiva ou inadequada nesse estágio pode levar a um som congestionado e sem vida que é quase impossível de corrigir mais tarde. Também vale ter em mente que a compressão traz os efeitos do ambiente da sala em passagens mais silenciosas. Por isso, embora você não ouça a sala em uma gravação não processada, ela pode começar a intervir quando começar a adicionar compressão.
- Observe os níveis de forma de onda em seu sequenciador e veja quanta variação existe. Se houver uma grande flutuação de nível, talvez seja necessário adicionar alguma compressão durante a gravação, mas nunca adicione mais do que o necessário, pois não será possível removê-la depois de adicionada.
Gravando vocais
- Posicionando seu microfone
- O diafragma do microfone deve ficar na frente da fonte sonora. O microfone deve estar nivelado e a grade deve ser de 3″ a 5″ (7,6 cm a 13 cm) do diafragma do microfone, para eliminar qualquer estalo na nossa gravação.
- Ajuste o Floor Roll-off, que cuidará de qualquer ruído do piso ou de quaisquer outros ruídos estranhos que possam acontecer durante a gravação. O interruptor roll-off permite reduzir a intensidade dos sinais de baixa frequência que os estalos e sopros podem causar.
- Sempre que possível, monte o microfone em um suporte. Somente deixe o cantor ou cantora segurar o microfone se isso for comprometer seu desempenho musical. Quando o cantor ou cantora estiver segurando o microfone, principalmente se for um modelo cardioide, certifique-se de manter sua mão longe da parte traseira da cesta, pois obstruir essa área pode alterar as características direcionais e tonais do microfone.
- O diafragma do microfone deve ficar na frente da fonte sonora. O microfone deve estar nivelado e a grade deve ser de 3″ a 5″ (7,6 cm a 13 cm) do diafragma do microfone, para eliminar qualquer estalo na nossa gravação.
- Gravando vocais e harmonias empilhadas
- Dependendo da voz, bem como da natureza da música, você pode querer dobrar ou triplicar a performance do vocalista. A quantidade de empilhamento também pode mudar de acordo com uma parte específica da música. Normalmente, empilha-se mais no refrão do que no verso, mas é comum empilhar em ambos.
- Existem certas características tonais que você pode esperar ao empilhar uma performance vocal. Soará mais quente e encorpada, mas não tão aveludada nem intimista quanto uma performance de um vocal bem mixado. Eu sempre experimento as duas. Na maioria das vezes, gosto do vocalista empilhado, mas nem sempre é o caso. O interessante é que você pode moldar as características tonais jogando com os níveis de volume das performances empilhadas.
- Se decidir empilhar a performance do vocal principal, prepare-se para fazer mais edições. Se você empilhar três vozes do vocal principal, prepare-se para passar pelas três tomadas, e certifique-se de que não haja estalos, cliques ou outros tipos de ruído que atrapalhem a performance. Você também terá que decidir qual tomada é a melhor e certificar-se de que as outras duas se encaixem bem com ela.
- Ao gravar harmonias ou vocais empilhados, sempre mostre aos artistas uma pré-rolagem ou revisão de seus vocais principais, para saberem qual vocal gostariam de dobrar, ou nota com a qual gostaria de harmonizar. Isso também permitirá que você determine quantas faixas precisará e como elas devem ser rotuladas.
- Os vocais com panning permitem que você preencha a performance vocal. Também permitem que você diga a direção de onde o som está vindo. Você pode colocar os instrumentos e as vozes em lugares diferentes, para que as harmonias, as improvisações ou os vocais empilhados atinjam lugares diferentes no áudio para conseguir criar um som mais completo.
- Dependendo da voz, bem como da natureza da música, você pode querer dobrar ou triplicar a performance do vocalista. A quantidade de empilhamento também pode mudar de acordo com uma parte específica da música. Normalmente, empilha-se mais no refrão do que no verso, mas é comum empilhar em ambos.
- Gravando adlibs
- Os adlibs são como as coberturas em uma pizza. Eles podem adicionar muito sabor e cor a uma performance vocal de rap.
- Adlibs de reforço ocorrem quando um vocalista duplica ou reforça certas frases de uma passagem vocal principal, particularmente as palavras de rima.
- Os adlibs são como as coberturas em uma pizza. Eles podem adicionar muito sabor e cor a uma performance vocal de rap.
- Comunicando-se com vocalistas
- Proporcione o melhor conforto que puder para vocalistas durante a gravação
- Deixe a sala, o espaço e os níveis do microfone o mais confortável possível para seu artista
- Não deixe de atender imediatamente qualquer pedido do artista para ajustes na música ou microfones.
- Comunique-se durante a gravação para constatar o número de vocais empilhados, harmonias, improvisações e tomadas que podem ser necessários enquanto o artista estiver no estande.
- Informe em que parte da música o vocal vai entrar, para esteja devidamente preparado para sua performance.
- Uma vez gravada, ouça a faixa com o artista para fazer ajustes, gravar os adlibs ou faixas duplas, bem como avaliar o som e a qualidade da gravação antes da mixagem.
- Não se contente com nada menos do que o melhor desempenho vocal que você pode obter, e não espere que tudo fique perfeito em uma tomada. Na maioria das vezes, você terá que trabalhar em frases que precisam ser refeitas, mas, se tiver faixas suficientes, peça ao cantor ou cantora para repetir a música inteira várias vezes e, em seguida, compile uma faixa com as melhores partes de cada tomada. Você pode fazer isso na gravação, repassando as partes necessárias para uma faixa sobressalente, mas a edição em disco rígido é muito mais flexível para isso.
- Proporcione o melhor conforto que puder para vocalistas durante a gravação
Finalizando a gravação
- Limpe sua sessão
1. Retire áudios estranhos ou intervalos de silêncio, antes de entregar sua gravação para ser mixada ou masterizada.
2. Certifique-se de que seu áudio esteja o mais limpo possível.
3. Confira se todos os vocais principais, harmonias, improvisações e vocais empilhados estejam rotulados corretamente e na nota apropriada.
4. Seus ouvidos e o que você ouve são a melhor avaliação da sua gravação. Preste atenção a que o sinal esteja claro, ouça qualquer distorção e garanta que não esteja muito alto.
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