Aprenda a remixar músicas com Young Guru
Young Guru, Grammy-Nominated, Legendary Audio Engineer
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Aulas neste curso
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1.
Apresentação
1:15
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2.
Organizando uma mixagem
6:43
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3.
Determinando os níveis
10:31
-
4.
Adicionando efeitos: equalizador
13:15
-
5.
Adicionando efeitos: reverb
6:33
-
6.
Adicionando efeitos: compressão
9:05
-
7.
Balanço tonal
5:32
-
-
- --
- Nível iniciante
- Nível intermediário
- Nível avançado
- Todos os níveis
Gerado pela comunidade
O nível é determinado pela opinião da maioria dos estudantes que avaliaram este curso. Mostramos a recomendação do professor até que sejam coletadas as respostas de pelo menos 5 estudantes.
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Estudantes
160
Projetos
Sobre este curso
Da organização de uma mixagem à adição de efeitos, aprenda com o melhor. Acompanhe o lendário produtor e DJ indicado ao Grammy, Young Guru, para aprender o básico sobre a engenharia de áudio. Você vai conseguir criar o som que quer ouvir em sua música.
Nota de Young Guru
Mais do que todos os outros meios, a música parece ser o mais pessoal e vital para a nossa existência. À medida que sua influência e importância continua a crescer na forma como os seres humanos interagem, se conectam e celebram a vida juntos, assim também cresce a importância de entender a arte da engenharia de áudio. É por isso que decidi me aventurar na educação e montar este curso na Skillshare.
Tive o prazer de trabalhar com as curtidas de Jay Z, Eminem, Beyonce e inúmeros outros artistas brilhantes em toda a minha carreira. Enquanto continuo a aprimorar minhas habilidades, estou animado para compartilhar com vocês alguns dos conhecimentos e técnicas que acumulei durantes todos esses anos de profissão.
Este curso da Skillshare é composto de quatro seções, que incluem vídeos e materiais exclusivos divididos nas seguintes aulas:
- Organizando uma mixagem — aprenda a usar os componentes básicos para fazer a sua própria mixagem, que inclui a Digital Audio Workstation [DAW], as faixas e os controles, e a organizar de forma mais otimizada as informações e as ferramentas de áudio para realizar a tarefa
- Determinando os níveis — como organizar os níveis de acordo com a visão do artista para a música
- Adicionando efeitos — como trabalhar com os efeitos básicos (phaser, amplificador, reverb e delay) e também criar espaço negativo ou blend/fade quando apropriado
- Balanço tonal — como reconhecer quando você atingiu o balanço tonal
Teremos um arquivo de áudio bruto para download, assim todo mundo poderá fazer a mixagem em conjunto e trabalhar no mesmo nível durante todo o processo. No entanto, para o projeto do curso, você pode usar uma música que você mesmo criou.
— Young Guru
Conheça seu professor
Throughout his illustrious, decorated career, Gimel “Young Guru” Keaton has resoundingly earned his reputation as one of the most renowned recording and mixing engineers in music today , having worked with artists such as Jay-Z, Beyonce, Rick Ross, Drake, T.I., and Eminem. Wisened after years of successful endeavors (multi-platinum albums, and multiple Grammy nods) Young Guru has recently been working tirelessly to elevate the discourse of audio engineering philosophy, science and technology, emerging onto the college lecture circuit as one of the subject’s most distinguished and dignified speakers, and further proving why he is one of audio’s most important minds and essential voices. Traveling the country, Guru’s intellect and el... Visualizar o perfil completo
Projeto prático de curso
Crie sua própria música gravada e mixada.
Organizando uma mixagem
- DOWNLOAD: arquivos de áudio para usar nesta aula
Vamos trabalhar com um arquivo de áudio durante toda a aula. Se você quiser me acompanhar usando os mesmos arquivos, faça download aqui:
Estes são arquivos brutos, para que você possa usá-los em qualquer DAW que preferir.
- Organizando uma mixagem: escolhendo sua DAW (estação de trabalho de áudio digital)
- A primeira coisa que você precisa fazer é decidir qual DAW você gostaria de usar para fazer a mixagem. Vou usar o Logic Pro X para essa demonstração, mas outras ferramentas também funcionam bem. Alguns até estão disponíveis gratuitamente. Aqui está um guia para ajudar a escolher a DAW certa para você:
- A primeira coisa que você precisa fazer é decidir qual DAW você gostaria de usar para fazer a mixagem. Vou usar o Logic Pro X para essa demonstração, mas outras ferramentas também funcionam bem. Alguns até estão disponíveis gratuitamente. Aqui está um guia para ajudar a escolher a DAW certa para você:
- Organizando uma mixagem: nomeando seus arquivos
- Nomeie todos os arquivos que você vai usar para sua mixagem. Não precisa ser nenhum nome sofisticado nem bonitinho, os nomes devem ajudar você a encontrar os arquivos de forma rápida e eficiente.
- Abra o arquivo do projeto na DAW que você escolheu. Muitas pessoas querem começar a usar a DAW logo de cara, mas você deve se familiarizar com o programa primeiro. Experimente o programa por algumas horas e aprenda os controles e atalhos. Existem muitos recursos e tutoriais online para ajudar você a usar sua DAW.
- Crie um padrão de organização para suas faixas na DAW que faz sentido para você. Nomeie todas as faixas com nomes facilmente identificáveis. Junte faixas em comum (vocais, faixas de bateria ou de trompete, etc.).
- Nomeie todos os arquivos que você vai usar para sua mixagem. Não precisa ser nenhum nome sofisticado nem bonitinho, os nomes devem ajudar você a encontrar os arquivos de forma rápida e eficiente.
- Organizando uma mixagem: ouça sua faixa
- Nesta aula, usando a música “Superstition” de Stevie Wonder, vemos que a maioria dos arquivos de áudio têm a mesma duração da música. Certifique-se de que tudo está bem alinhado e que a faixa mais à esquerda se alinha na marca 0:00 na DAW.
- Para ter uma noção do que a mixagem vai precisar, use o fader para todas as faixas no volume máximo. Certifique-se de que nenhuma das faixas está no mudo e toque a música inteira. Isso vai ajudar você a identificar o que o artista está tentando fazer com sua música.
- Ao ouvir a faixa, faça anotações de como os instrumentos e os vocais estão sendo reproduzidos uns com os outros, e qual o arranjo da música. Como esses elementos afetam e enfatizam os temas contidos nas melodias e na letra?
- Nesta aula, usando a música “Superstition” de Stevie Wonder, vemos que a maioria dos arquivos de áudio têm a mesma duração da música. Certifique-se de que tudo está bem alinhado e que a faixa mais à esquerda se alinha na marca 0:00 na DAW.
- Organizando uma mixagem: classificando suas faixas
- Depois de ouvir esta música específica, podemos verificar que existem duas faixas vocais (principal e backing vocal), guitarra, trompete, clavinete, baixo e bateria. Este é um conjunto de clássicos da Motown. Classifique essas faixas em um estilo que faça sentido para você.
- Pessoalmente, gosto de começar a mixagem pela bateria, então a coloquei na extremidade à esquerda. Faço isso porque a bateria normalmente é a faixa mais alta na música. Para não exagerar no bus estéreo, é melhor determinar os níveis que você vai usar na bateria primeiro e depois colocar outros instrumentos na mixagem a partir daí.
- Se a bateria for gravada ao vivo, a mixagem vai precisar de um pouco mais de nuance. Isso acontece porque há um vazamento de som inevitável quando o áudio é gravado com qualquer fonte orgânica. Esse vazamento de som nem sempre é um aspecto negativo, às vezes, ele oferece mais personalidade à música. Você pode decidir se o vazamento de som na faixa orgânica é a melhor opção para a música ou não.
- Tente encontrar uma faixa vocal ou instrumental sendo usada apenas uma vez. Se você cortar arquivos de áudio para se ajustar apenas nas seções que são usadas na música, você garante que sua faixa não vai ter barulhos estranhos como estalos e suspiros. Também será possível ter uma melhor noção visual de como os vários elementos da faixa são organizados na música.
- A esta altura, você deve ter percebido que cada faixa individual é importante para a música, e já tem uma ideia do que deve ser enfatizado ou amenizado na sua mixagem. Se a sua organização for eficiente, vai fácil seguir com a mixagem!
- Depois de ouvir esta música específica, podemos verificar que existem duas faixas vocais (principal e backing vocal), guitarra, trompete, clavinete, baixo e bateria. Este é um conjunto de clássicos da Motown. Classifique essas faixas em um estilo que faça sentido para você.
Determinando os níveis
- Determinando os níveis: harmonia da bateria
- Como mencionei na seção anterior, gosto de começar pela bateria. Ela ocupa a maior parte do intervalo dinâmico de uma mixagem. Na engenharia de som, você deve prestar atenção no bus estéreo, que basicamente é o nível da música quando todos os outros sons já foram incluídos. Se o bus estéreo estourar, o seu som ficará distorcido e algumas faixas serão cortadas. Ao usar uma DAW, o bus estéreo máximo é “0".
- Começo aumentando o nível do bumbo e variando o volume até achar que ficou bom. Então, aumento o nível da caixa e encontro um equilíbrio entre os dois elementos. Faço isso de maneira livre, sem prestar muita atenção no bus estéreo, para conseguir o que quero. Se o bus estéreo cortar essa parte depois, posso combinar as faixas de bateria e baixar o volume geral, mas, por enquanto, só queremos estabelecer uma relação entre cada instrumento na mixagem.
- Existem duas abordagens de mixagem de bateria para se usar, você quer a perspectiva do baterista ou a perspectiva do público? Na primeira opção, a caixa e o prato ficam um pouco à esquerda na mixagem. Na segunda opção, é o contrário. O bumbo fica no meio em ambas as perspectivas.
- Na primeira vez que ouvir a música, é óbvio que o clavinete é o instrumento mais importante da música. Como temos cinco clavinetes diferentes gravados, podemos colocá-los em vários lugares para preencher totalmente a música. Tome cuidado para não colocá-las em espaços já ocupados por outras faixas.
Depois da bateria, faço a mesma coisa com cada instrumento, adicionando-o e determinando o nível de ouvido, até que as faixas estejam interagindo bem umas com as outras de forma que soe natural.
- Como mencionei na seção anterior, gosto de começar pela bateria. Ela ocupa a maior parte do intervalo dinâmico de uma mixagem. Na engenharia de som, você deve prestar atenção no bus estéreo, que basicamente é o nível da música quando todos os outros sons já foram incluídos. Se o bus estéreo estourar, o seu som ficará distorcido e algumas faixas serão cortadas. Ao usar uma DAW, o bus estéreo máximo é “0".
- Determinando os níveis: a arte do panning
- Ao definir esses níveis iniciais, também estou determinando o “panning”, o lugar que cada faixa vai ficar dentro da nossa mixagem final. O som nos rodeia, mas os seres humanos processam os sons através de dois ouvidos. Assim, uma música vai soar diferente se a faixa for colocada de forma direcionada em uma mixagem. Uma maneira eficaz de se pensar no panning é imaginar como as orquestras organizam as várias seções de instrumentos no palco. Faço o mesmo com a mixagem: onde eu colocaria esse instrumento num palco?
- Outra dica importante para o panning: muitos engenheiros acham que o panning é apenas organizar as faixas à esquerda ou à direita no espectro. É importante também pensar em como o som chega até nós vindo do fundo. Ter isso em mente vai dar profundidade e riqueza à sua mixagem. Mas, por enquanto, podemos decidir o que vamos colocar à esquerda e à direita, ao determinar os nossos níveis iniciais.
- Ao definir esses níveis iniciais, também estou determinando o “panning”, o lugar que cada faixa vai ficar dentro da nossa mixagem final. O som nos rodeia, mas os seres humanos processam os sons através de dois ouvidos. Assim, uma música vai soar diferente se a faixa for colocada de forma direcionada em uma mixagem. Uma maneira eficaz de se pensar no panning é imaginar como as orquestras organizam as várias seções de instrumentos no palco. Faço o mesmo com a mixagem: onde eu colocaria esse instrumento num palco?
- Determinando os níveis: harmonia da guitarra e do trompete
- Para a primeira guitarra, vou colocá-la à direita. Em alguns casos, uma boa técnica é dobrar a guitarra e depois colocá-la simetricamente na mixagem, mas isso sempre vai depender da faixa. Como esta faixa tem uma segunda guitarra com um som mais claro, vou colocá-la à esquerda. Isso vai destacar o efeito que você vai colocar entre as duas.
- É importante buscar um certo equilíbrio na colocação de cada instrumento, eles não devem ficar todos de um lado só ou muito frequentes de um lado. A ideia é criar uma mixagem envolvente e interessante para quem está ouvindo.
- Ao determinar os níveis e onde você vai colocar o baixo, é importante garantir uma forte relação entre o baixo e a bateria, pois eles formam a base da música. Então, por enquanto, coloque a faixa do baixo junto com as faixas de bateria e toque as três juntas. O baixo tem que aparecer, mas não pode se sobrepor à bateria.
- Agora podemos adicionar os trompetes, garantindo que eles se relacionem bem com a mixagem instrumental que já temos até aqui.
- Para a primeira guitarra, vou colocá-la à direita. Em alguns casos, uma boa técnica é dobrar a guitarra e depois colocá-la simetricamente na mixagem, mas isso sempre vai depender da faixa. Como esta faixa tem uma segunda guitarra com um som mais claro, vou colocá-la à esquerda. Isso vai destacar o efeito que você vai colocar entre as duas.
- Determinando os níveis: harmonia de vocais
- Ao terminar de colocar todos os instrumentos, agora podemos partir para os vocais. Voltamos para o início da música e tiramos o vocalista principal do mudo para ter uma ideia de como a voz vai ficar junto com os instrumentos de fundo.
- Vou dar um pouco de movimento a essa voz para fazer parecer que é uma faixa dupla.
- Aqui, já ouvimos o suficiente para ter uma boa noção da música em si, já temos uma boa ideia de onde cada faixa se encaixa melhor e qual o melhor volume para cada uma delas na mixagem.
- Ao terminar de colocar todos os instrumentos, agora podemos partir para os vocais. Voltamos para o início da música e tiramos o vocalista principal do mudo para ter uma ideia de como a voz vai ficar junto com os instrumentos de fundo.
Adicionando efeitos
- Adicionando efeitos 1: EQ
EQ — a equalização (ou EQ) é o processo comumente usado para alterar a resposta de frequência de um sistema de áudio usando filtros lineares. A maioria dos equipamentos de alta fidelidade usa filtros relativamente simples para fazer ajustes de baixos e agudos. Os equalizadores gráficos e paramétricos têm mais flexibilidade para personalizar a frequência de um sinal de áudio. Um equalizador é o circuito ou o equipamento usado para fazer a equalização. Como os equalizadores “ajustam a amplitude dos sinais de áudio em frequências específicas”, eles são, “em outras palavras, botões de volume específicos da frequência”.
- Vou começar usando um dos meus plugins favoritos: o plugin SSL. Ele pega o trecho canal do SSL e o aplica em todas as faixas, para que eu possa equalizar cada uma delas separadamente.
- Vou começar usando um dos meus plugins favoritos: o plugin SSL. Ele pega o trecho canal do SSL e o aplica em todas as faixas, para que eu possa equalizar cada uma delas separadamente.
- Equalizando o bumbo
- Vamos começar pelo bumbo, decidindo se vai ser um bumbo mais grave ou algo mais baixo. É assim que determino em qual frequência devo fazer a mixagem da faixa. Quando digo “grave”, significa em torno de 200Hz; enquanto “baixo” significa cerca de 50-60Hz. A decisão de qual deles escolher depende muito do sentimento geral da música e também das faixas que a compõem.
- Vamos começar pelo bumbo, decidindo se vai ser um bumbo mais grave ou algo mais baixo. É assim que determino em qual frequência devo fazer a mixagem da faixa. Quando digo “grave”, significa em torno de 200Hz; enquanto “baixo” significa cerca de 50-60Hz. A decisão de qual deles escolher depende muito do sentimento geral da música e também das faixas que a compõem.
- Equalizando os outros sons
- Agora, podemos tirar o restante dos sons do mudo e processá-los usando o SSL. Equalize cada faixa para os níveis apropriados, tendo em mente as relações entre os instrumentos que você estabeleceu e planejou na unidade 2.
- Determine frequência do bumbo
- Ao tocar o bumbo, destaco quais são as frequências principais do som. Nesta gravação, o microfone pegou um pouco do final da caixa, então eu preciso fazer um portão de ruído do bumbo para isolá-lo. Esse portão cria um filtro que só permite sons acima de um certo limite apareçam na faixa.
- Para fazer um portão de ruído corretamente, defina que o limite seja alto o suficiente para que apenas o bumbo apareça. Às vezes, você precisa definir o limite e depois repassar algumas vezes para poder ajustar um pouco melhor e garantir o nível exato. Neste caso, também aumentei o tempo de lançamento para incluir o bumbo todo.
- Ao tocar o bumbo, destaco quais são as frequências principais do som. Nesta gravação, o microfone pegou um pouco do final da caixa, então eu preciso fazer um portão de ruído do bumbo para isolá-lo. Esse portão cria um filtro que só permite sons acima de um certo limite apareçam na faixa.
- Encontre o “ponto certo”
- Agora, podemos começar a equalizar. Gosto colocar o equalizador no máximo e ir verificando as frequências. Assim, fica mais fácil ouvir o “ponto certo” de onde vou querer incluir o bumbo. Faça uma estimativa de onde você acha que o bumbo deveria ir e ouça mais algumas vezes, sempre tirando um pouco da equalização até encontrar o som perfeito.
- Agora, podemos começar a equalizar. Gosto colocar o equalizador no máximo e ir verificando as frequências. Assim, fica mais fácil ouvir o “ponto certo” de onde vou querer incluir o bumbo. Faça uma estimativa de onde você acha que o bumbo deveria ir e ouça mais algumas vezes, sempre tirando um pouco da equalização até encontrar o som perfeito.
- Adicionando as ondas senoidais
- Como estamos trabalhando com a bateria ao vivo, você pode adicionar algo mais para dar uma pegada mais moderna. Por exemplo, podemos passar o bumbo por uma “onda senoidal”.
- Crie outra faixa e envie o bus do bumbo por ela. Com o bumbo no bus 1, vá para os “efeitos de áudio” da sua DAW. Vou usar o “oscilador de teste” para criar um tom de baixa frequência para colocar debaixo da bateria.
- Agora, coloque um plugin de “onda senoidal” na faixa. Depois, faça o portão de ruído da onda senoidal, usando o bumbo como “entrada de cadeia lateral”. Assim, a subfrequência fica abaixo do portão, que só aparece quando o bumbo tocar, criando um som mais completo e centrado no baixo, que pode ser controlado e mixado. Ajuste o limite do portão até que o bumbo e o sub estejam na mesma frequência. Depois de conseguir encontrar um bom equilíbrio, agrupe os dois para tratá-los como um som só daqui para frente.
- Como estamos trabalhando com a bateria ao vivo, você pode adicionar algo mais para dar uma pegada mais moderna. Por exemplo, podemos passar o bumbo por uma “onda senoidal”.
- Equalize o baixo
- Comece com o baixo.
- Às vezes, o baixo e o bumbo entram em conflito num intervalo de frequência. Gosto de colocar o baixo em uma frequência menor do que a frequência escolhida para o bumbo (por exemplo, 80Hz e 177Hz, respectivamente neste caso), para deixar a faixa com uma pegada mais completa, porém, sem deixá-la exageradamente cheia.
- Aumente a média do intervalo do baixo para dar um pouco mais de destaque e depois equalize o som dos microfones overheads da bateria. Também vou fazer isso no meio dessa mixagem.
- Comece com o baixo.
- Equalizando os instrumentos e os vocais
- Adicione de volta o clavinete e o resto dos instrumentos, equalizando-os até chegar ao nível apropriado que você determinou na unidade 2.
- Depois de colocar todos os seus instrumentos, é hora de adicionar os vocais. Vou aumentar o volume no vocal principal e do backing vocal.
- Adicione de volta o clavinete e o resto dos instrumentos, equalizando-os até chegar ao nível apropriado que você determinou na unidade 2.
- Adicionando efeitos 2: reverb
Reverb
O efeito reverb (reverberação) é um dos efeitos mais comuns na produção de áudio. É uma maneira de adicionar artificialmente um senso de espaço para seus sons e também pode ser usado para criar alguns efeitos especiais.
- Agora, podemos adicionar o efeito reverb. Decidir o quanto de reverb adicionar sempre depende do espaço acústico onde a música foi gravada. Se foi numa sala sem a configuração adequada para gravação, pode haver “ondas estacionárias”, em que as ondas de som colidem umas nas outras e alteram a faixa gravada. O que o reverb faz é trazer o som para mais perto de você ou colocá-lo mais longe.
- Agora, podemos adicionar o efeito reverb. Decidir o quanto de reverb adicionar sempre depende do espaço acústico onde a música foi gravada. Se foi numa sala sem a configuração adequada para gravação, pode haver “ondas estacionárias”, em que as ondas de som colidem umas nas outras e alteram a faixa gravada. O que o reverb faz é trazer o som para mais perto de você ou colocá-lo mais longe.
- Configure o seu reverb vocal
- Uma das melhores maneiras de configurar o reverb é usando o sistema de bus. Coloque o efeito reverb em um canal de bus e depois faça o bus de todos os canais que você gostaria de colocar o efeito de reverb para aquele canal. Para este projeto, vamos começar com o efeito reverb “igreja” e fazer o bus do vocalista principal. Ajuste o reverb para criar uma distância no vocal, sem apagá-lo.
- Faça o bus do backing vocal para o efeito de reverb também, combinando com o vocalista principal.
- Uma das melhores maneiras de configurar o reverb é usando o sistema de bus. Coloque o efeito reverb em um canal de bus e depois faça o bus de todos os canais que você gostaria de colocar o efeito de reverb para aquele canal. Para este projeto, vamos começar com o efeito reverb “igreja” e fazer o bus do vocalista principal. Ajuste o reverb para criar uma distância no vocal, sem apagá-lo.
- Configure o reverb da guitarra
- Agora podemos adicionar a guitarra novamente. Vamos manter a “guitarra direta” no som puro. Mas você pode filtrar e adicionar efeitos para a guitarra facilmente com sua DAW. Esses efeitos são chamados de “cabinets”. Se você estiver se gravando, é possível adicionar efeitos reverb naturais em um corredor ou um banheiro.
- Agora podemos adicionar a guitarra novamente. Vamos manter a “guitarra direta” no som puro. Mas você pode filtrar e adicionar efeitos para a guitarra facilmente com sua DAW. Esses efeitos são chamados de “cabinets”. Se você estiver se gravando, é possível adicionar efeitos reverb naturais em um corredor ou um banheiro.
- Adicionando efeitos 3: compressão
A compressão é o processo de diminuir o intervalo dinâmico entre as partes com som mais alto ou mais baixo de um sinal de áudio. Fazemos isso para aumentar os sinais com som mais baixo e atenuar os sinais com som mais alto.
- Às vezes, para poder controlar melhor um vocal, precisamos comprimi-lo. E podemos usar os compressores para espremer o vocal. Essa compressão do vocal ajuda a diminuir o intervalo dinâmico, possibilitando uma melhor mixagem das partes mais fortes e mais suaves da performance do vocalista.
- O elemento mais essencial de um compressor é o limite. O limite avisa o compressor quando ele deve entrar em funcionamento. A proporção de compressão, outro elemento importante, diz ao compressor o quanto comprimir. Por exemplo: se você tiver uma taxa de compressão de 3:1, significa que a cada 3 decibéis que o sinal de áudio passe acima ou abaixo do seu limite, o som só vai parecer com 1 decibel acima/abaixo. O “lançamento” nos avisa quanto tempo vai levar até retornar aos níveis normais depois que o compressor fizer o seu trabalho.
- A ideia é evitar que o compressor “esmague” o vocal. A intenção é apenas ter controle sobre as partes do sinal que estão abaixo ou acima do nível médio do sinal.
- Como os compressores também puxam os limites inferiores para cima, preste atenção, pois isso pode trazer barulhos de fundo para sua gravação. É importante garantir que o sinal comprimido esteja claro para ser inserido dentro da mixagem.
- Às vezes, para poder controlar melhor um vocal, precisamos comprimi-lo. E podemos usar os compressores para espremer o vocal. Essa compressão do vocal ajuda a diminuir o intervalo dinâmico, possibilitando uma melhor mixagem das partes mais fortes e mais suaves da performance do vocalista.
- Comprimindo o som dos overheads
- Às vezes é preciso comprimir o som dos microfones overheads com uma técnica chamada “squashing”. Por exemplo, vou definir a taxa de compressão em 5 e um lançamento de 0,2. Vou baixar o limite para poder pegar todos os sons captados pelo microfone overhead, que possibilita um melhor entendimento da bateria. Isso vai deixar o som dos pratos mais claro e aplicar um efeito de juntar o bumbo e a caixa.
- Às vezes é preciso comprimir o som dos microfones overheads com uma técnica chamada “squashing”. Por exemplo, vou definir a taxa de compressão em 5 e um lançamento de 0,2. Vou baixar o limite para poder pegar todos os sons captados pelo microfone overhead, que possibilita um melhor entendimento da bateria. Isso vai deixar o som dos pratos mais claro e aplicar um efeito de juntar o bumbo e a caixa.
- Determinando as frequências
- As pessoas costumam perguntar qual deve ser a frequência do vocalista. Fica a seu critério qual seria a melhor combinação com o resto da sua mixagem e os requisitos da música, mas uma boa regra de ouro é combinar com uma frequência próxima a do prato. Na maioria das vezes, é legal deixar o artista um pouco acima dos outros instrumentos, mas o vocal não deve ser alto demais para “dominar” a mixagem.
- Ajustes vocais
- Agora que já temos o nível base para o vocal, precisamos ouvir a faixa e adicionar “ajustes vocais” nos trechos em que a voz não é consistente. Fazemos isso através de automação da faixa, aumentando ou diminuindo conforme o caso. Isso permite depender menos de compressores.
- Confira seu bus estéreo!
- A esta altura, você deve verificar seu bus estéreo, já que alguns níveis podem estar sobrecarregando o bus estéreo ou deixando-o mais perto da marca vermelha do que gostaríamos. Se for esse o caso, agrupe todos os instrumentos e diminua o volume. Assim, você protege o bus estéreo, ao mesmo tempo que mantém as relações entre suas faixas proporcionalmente iguais. É a mesma mixagem, mas com mais potencial de crescimento (headroom) e melhor qualidade de áudio.
- Este aviso merece um item só dele: NÃO ENTRE NO VERMELHO.
- A esta altura, você deve verificar seu bus estéreo, já que alguns níveis podem estar sobrecarregando o bus estéreo ou deixando-o mais perto da marca vermelha do que gostaríamos. Se for esse o caso, agrupe todos os instrumentos e diminua o volume. Assim, você protege o bus estéreo, ao mesmo tempo que mantém as relações entre suas faixas proporcionalmente iguais. É a mesma mixagem, mas com mais potencial de crescimento (headroom) e melhor qualidade de áudio.
- Adicionando efeitos: conclusão
- Com isso, você já completou a maior parte da mixagem. Ouça mais uma vez a faixa toda e se prepare para tomar as decisões finais do processo de mixagem de som.
Finalizando a mixagem: balanço tonal
- Equalize o Master bus
- Para verificar o balanço tonal uma última vez, coloquei um equalizador por cima do master bus, o que me dará um gráfico mostrando onde estão as frequências tonais. Vou aumentar um pouco a faixa para o intervalo de 10k e 2k.
- Queremos garantir que todas as frequências tonais estejam representadas na nossa mixagem, garantindo sua uniformidade. Ao conseguir esse equilíbrio, você terminou sua mixagem!
- Para verificar o balanço tonal uma última vez, coloquei um equalizador por cima do master bus, o que me dará um gráfico mostrando onde estão as frequências tonais. Vou aumentar um pouco a faixa para o intervalo de 10k e 2k.
- Formatando a mixagem final
- O último passo deste curso é determinar em que formato você quer entregar sua mixagem. Isso vai depender de onde o projeto será usado. Por exemplo, uma música que vai ser usada em um filme é salva em um formato diferente de uma sendo distribuída na internet.
- A maioria das DAWs pode exportar em vários formatos e profundidade de bits. A profundidade de bit é uma medida das informações que o arquivo de áudio contém. Na maioria das vezes, são 16 ou 24 bits. Como o arquivo de 24 bits é maior, ele vai ter um som melhor que o de 16 bits. Decida o que é melhor para o seu projeto, exporte e você realizou com sucesso uma mixagem!
- O último passo deste curso é determinar em que formato você quer entregar sua mixagem. Isso vai depender de onde o projeto será usado. Por exemplo, uma música que vai ser usada em um filme é salva em um formato diferente de uma sendo distribuída na internet.
- Comprimindo o seu Master bus?
- Muitas pessoas perguntam se devem colocar um compressor ou um equalizador no master bus, que é como chamamos a sua mixagem completa. Esta é uma decisão criativa pessoal e subjetiva que deve ser tomada com base em como você quer que o seu projeto seja. Por muitos anos, nunca coloquei um compressor no master bus. O principal motivo é que confio no meu engenheiro de masterização, mas também porque gosto de ter todas as faixas presentes no meu arquivo de projeto ao oferecê-lo para que alguém possa testá-lo.
- Se você quiser testar como comprimir seu master bus, siga as regras de compressão mostradas na unidade 3. Não estrague sua mixagem nem prejudique o intervalo dinâmico.
- Muitas pessoas perguntam se devem colocar um compressor ou um equalizador no master bus, que é como chamamos a sua mixagem completa. Esta é uma decisão criativa pessoal e subjetiva que deve ser tomada com base em como você quer que o seu projeto seja. Por muitos anos, nunca coloquei um compressor no master bus. O principal motivo é que confio no meu engenheiro de masterização, mas também porque gosto de ter todas as faixas presentes no meu arquivo de projeto ao oferecê-lo para que alguém possa testá-lo.
- Lembre-se de que você está no setor de serviços
Como engenheiro, é importante lembrar que você está prestando um serviço. É muito parecido com a atuação de um barbeiro. Você faz o seu trabalho, mas também tem que considerar a visão artística da outra pessoa além da sua própria. A outra pessoa pode pedir sugestões, mas no fim das contas, a música é do produtor.
- Você pode perguntar ao produtor se a música vai ter o efeito de fading ou se vai ser cortada. Em geral, essa decisão não está nas suas mãos, mas provavelmente será algo que você vai executar a pedido do produtor.
- Young Guru X Concurso Skillshare
Young Guru x Concurso Skillshare
Young Guru x concurso Skillshare patrocinado por AIAIAI Headphones e iStandardProducers.com
Os estudantes terão a oportunidade de enviar suas faixas para serem mixadas por mim!
Regras:
1. Um envio por estudante.
2. Deve ser apresentada uma música original sua ou de um artista/produtor com quem você trabalha diretamente (é necessário apresentar comprovação, caso sua faixa seja escolhida)
3. As faixas (você deve enviar as versões não mixadas e mixadas) devem ser enviadas para o Soundcloud e link compartilhado na página de projetos com o assunto: Young Guru x concurso Skillshare
4. Marque suas faixas com #YoungGuruMixContest, para podermos encontrá-las com mais facilidade.
5. O prazo de envio é até quinta-feira, dia 17 de outubro. Os vencedores serão escolhidos e notificados na quarta-feira, dia 30 de outubro.
6. Boa sorte!
Recursos adicionais
Guia das ferramentas profissionais
Para vocês que usam ferramentas profissionais (iniciantes, especialistas ou quem está procurando mais informações sobre DAWs), este é um ótimo guia para você. Confira o guia “Ferramentas profissionais para músicos” aqui:
Dicas e truques para uma ótima gravação
Certifique-se de que você tenha a melhor gravação, desde a faixa não mixada com todos os níveis certos. Confira este guia incrível para dicas e truques para conseguir a melhor gravação.
Dicas extras para usar efeitos
Recursos incríveis para usar efeitos do Sound on Sound:
Guia para criar um excelente estúdio em casa
Para garantir que você tenha o balanço tonal correto e a qualidade final da sua mixagem, é preciso considerar o ambiente onde você vai fazer a mixagem. O acesso a estúdios grandes pode ser difícil para alguém que está começando e já foi comprovado que a maioria das músicas é feita e finalizada em estúdios caseiros. Confira este ótimo guia para criar e manter um excelente estúdio em casa:
Nota do curso
Por que fazer parte da Skillshare?
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Cada curso possui aulas curtas e projetos práticos
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